11/02/2010

Prog, indie e fusion: primos? (parte I)


Bom, começarei então uma nova série sobre música aqui no blog, porém essa é bastante estranha. Aconselho que seja lida por aquelas pessoas que não têm o que fazer. Como introduzi postagens antes, venho bolando aqui no juízo que os três segmentos musicais anunciados no título desse post me parecem muito próximos. O que a primeira vista parece absurdo ganha sentido; não me lembro quem foi o afortunado que disse que todas as coisas têm semelhança entre si, isso depende apenas do referencial. Destarte, resolvi escolher um referencial que a meu ver, torna possível que "rótulos" como Indie pop/ rock, rock progressivo e fusion sejam vistos quase da mesma maneira. O experimentalismo que envolve estes três cenáriuos é majestoso, enorme, infindável. Na minha humilde e caótica opinião, o experimentalismo serve de espinha dorsal dos três estilos. Isso será o que procurarei exibir aqui. Por hoje mostro um exemplo indie e bem contemporâneo, para lhes facilitar a visualização.
Fazer música partindo do princípio do experimentalismo me pareceu sempre um caminho bastante complexo, sujeito a erros catastróficos, porém o que têm os resultados mais belos que se pode esperar, pelo menos em se tratando de arte. Dirty Projectors (foto) cai como uma luva nessa divagação, embora saibamos que a banda é uma gotinha dentro desse oceano obscuro que é fazer música experimental. Por que indie é experimental? Comentaremos isso logo mais, para que este post não tome uma proporção muito exagerada. Por hora, mostro um exemplo do experimentalismo da banda supraciotada para fomentar a discussão. Enjoy!



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