"Ascensão e queda": romance de estreia!

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Contos de Wander Shirukaya

Para aqueles que querem conferir o que tenho escrito, dêem uma olhada aqui!

Tergiverso

Sensualidade em forma e conteúdo aguardando sua visita.

O híbrido e a arte

Animes, cinema e literatura

Procurando entrevistas?

Amanda Reznor, André Ricardo aguiar, Betomenezes... Confira estes e tantos mais entrevistados por Wander.

28/09/2011

Sobre "A carta"

Continuando a comentar curiosidades sobre Balelas, livro de contos que está às vésperas de seu lançamento, relato agora alguns detalhes sobre um texto nunca antes referido por aqui. A carta - ou adeus, mundo cruel! é um tipo de texto que tenho chamado de conto epistolar (pretendo, inclusive, explicar melhor o que seja este tipo de narrativa oportunamente). Ele é uma carta de suicídio deixada por uma jovem chamada Maria que, desiludida com sua experiência de vida, resolve por um fim a tudo e divagar sobre sua morte. Diferente de As viagens de Sakura, outro conto comentado há pouco, este é bastante prolixo, truncado e simbólico. A densidade incrustada por tristeza e amargura permeia a história de ponta a ponta. Um final estranho convida o leitor a compreender o que se passou, talvez com pouco sucesso. 
Este foi um dos contos escritos de uma só vez, curiosamente não passou por modificações radicais em sua revisão. Tempos depois, fiquei em dúvidas sobre por uma nota explicando um detalhe do conto, mas acabei abolindo-a para manter a densidade da narrativa. Interessante peceber que este foi um dos primeiros contos escritos por mim. Ainda assim, olho para trás e o vejo com ótimos olhos, ainda sinto prazer e inquietação ao buscar compreender Maria (a tarefa não á difícil apenas aos leitores). Se compreendo? Acredito que sim, mas infelizmente o nó que fica na garganta não me permite explicar. O que espero do leitor? Talvez que sinta esse mesmo nó impedir a explicação, convidando novos leitores à missão.


26/09/2011

Reunião do CAIXA BAIXA de 25/09


Amigos, é com muito prazer que exibo esta fotografia. Ela representou, na tarde do último domingo, no Bar do Elvis em João Pessoa, a união de uma tura que, não contente em produzir e propagar literatura, resolveu dar exemplos de amizade. A acidez do grupo, famoso pelas críticas ferrenhas tecidas até mesmo aos próprios membros, só há de servir de mais um motivo de orgulho, para que não sejamos lembrados como algo que não somos, isto é, pessoas que paparicam e adulam o outro no intento de ter um prestífgio que não nos é merecido. A sinceridade é nossa força motriz e por ela todos tem se movido de suas casas, nem sempre tão próximas, para reunir-se num bar para conversas que misturam, burocracia, literatura e entretenimento. Sim, meus amigos, está cada vez mais fácil de definir este núcleo literário: se não estiver enganado, somos apenas grandes amigos que tem buscado todos dias que essa amizade perdure. Sendo assim, sigamos em frente. 
Grande amigos do CAIXA BAIXA, obrigado por mais uma grande tarde. 

Foto: betomenezes

23/09/2011

"Balelas" aos outros olhos

Saudações shirukayanas a todos! Continuando a série de posts sobre o lançamento do primeiro livro, trago a vocês alguns comentários que recebi sobre alguns contos integrantes de Balelas. Estes comentários estarão presentes na 4ª capa do livro. Devo dizer que as palavras me deixaram muito feliz. Afinal, é comum do autor ficar na expecttiva de comentários legais sobre seus textos, mesmo que nem sempre estes sejam positivos (o que é salutar, por sinal). Sem mais, vamos a eles:



“O vazio das lembranças em molduras fotográficas. Saudade, lacunas de uma vida. Belíssimo conto!” – Cyelle Carmem, escritora, sobre “A fotografia”.

“Wander descreve o momento de uma fotografia de forma sublime e encantadora, registrando os diferentes quadros que formam as cenas, ora felizes, ora melancólicas, completando um verdadeiro retrato da sensibilidade.” – Amanda Reznor, escritora e compositora, sobre “A fotografia”.

“O que seria de nossos ouvidos se não fosse a música,  dos nossos olhos se não fosse a literatura? Sua literatura existe pelos dois” JéssicaMouzinho, estudante, sobre “Às teclas pretas do piano”.

 “Às teclas pretas do piano: - surpreendente!” – JairoCézar, escritor.

Wander Shirukaya foca suas narrativas a partir de um olhar factual, com diretrizes contemplativas; constrói uma lógica de subjetividade, muitas vezes nostálgica, amarga e intensa. Exemplos são os contos: “Barcarola” e “oceano”. Bruno Gaudêncio, escritor e historiador.
 

21/09/2011

Sakura descolorida

Este é mais um post sobre curiosidades e comentários sobre Balelas, livro que está prestes a ser lançado. Nele comentamos um pouco um dos contos que me parece mais interessante da compilação. As viagens de Sakura é um texto leve, talvez o mais leve dentro da reunião densa que comoe o livro como um todo. A história de uma jovem  mestiça que busca realizar-se na pintura é contada um tom de brincadeira em sua maior parte, sem dispensar um pouco de violência, destacada especialmente em seu desenlace. Entretanto, o conto possui um lado mais complexo, especialmente em sua estrutura, que brinca o tempo todo com as impressões que podemos captar através de cores, especialmente verde, azul e vermelho. Mesmo assim, uma das incursões mais radicais do livro teve, por motivos de força maior, de ser abolida do produto que vai à venda logo mais. Além de usar cores em citações do texto, o próprio texto havia palavras destacadas em cores distintas, conforme a situação. Esta versão "em cores" de As viagens de Sakura, logo, não será encontrada em Balelas, mas, se for o caso e de curiosidade dos que aqui passarem, posso postá-lo mais à frente para os comentários de vocês. Mesmo com esta perda, o texto continuou se apresentando interessante, motivo pelo qual o mantive no rol de narrativas do livro. Vejamos, logo mais, o que vocês acham desta história. 

16/09/2011

David Kilder de aniversário!



Bom dia, pessoal! Hoje destaco para vocês que é uma data mutio especial para o rock itambeense (ele pode ter morrido, mas seus vivenciadores continuam lá): sopra 30 velinhas hoje o grande amigo e ex-vocalista da banda Simbiontes, David Kilder. Este foi um dos primeiros a dar a cara a tapa numa região interiorana que pouco conhecia de bandas que não fossem aquelas em que o teclado era capaz de tudo, de gravar guitarras voz até aplaudir pelo público.  A banda persistiu por um tempo, mas sucumbiu à onda inóspita que ressecou as marés roqueiras de Itambé, Pedras de Fogo e região. Mesmo assim, Kilder continua com outros projetos, mais modestos, é verdade, mas que continuam propagando de alguma forma a cultura aos que o cercam. Parabéns, Kilder!
Segue abaixo um vídeo com ele e sua banda (eu no meio) tocando a grande cover do The Who.

Dakid Kilder
Idade 30 anos
Atividades: funcionário público, mestre de RPG, vocalista.
Histórico de bandas: Simbiontes, participações espéciais com Soul Sick e Orfeu.
Atualmente: paradão, cuidando da filha recém-nascida.
 

14/09/2011

Vamos ao lançamento de "Balelas" em João Pessoa!


Olá, pessoal. É com prazer que finalmente anuncio o lençamento do meu primeiro livro de contos. A partir desta semana devo fazer uma série de postagens que comentam o livro para que os leitores do blog o conheçam mais. Sem mais, vamos aos detalhes:

Lançamento de "Balelas", de Wander Shirukaya

Editora: Mutuus - RJ (2011)
Prefácio de Liane Schneider 
Local: Terraço Brasil, em Cabo Branco, João Pessoa - PB
Data e horário: Quarta-feira, 05 de outubro de 2011, às 19:00h.


Conto com a sua presença para engrandecer este momento tão especial. 
Desde já, obrigado! 


11/09/2011

Novidades sobre o CAIXA BAIXA


Esta semana, mais precisamente no último 10 de setembro, no Espaço Múltiplo em Tibiri - Santa Rita (PB), o núcleo Literário CAIXA BAIXA, já conhecido dos que visitam este blog, reuniu-se para novas discussões sérias de forma bastante descontraída, como sempre. O destaque da reunião foi a divulgação oficial de que o grupo agora conta com dois novos integrantes: as escritoras Romarta Ferreira e Letícia Palmeira. Infelizmente, ambas não puderam presenciar a reunião.

Conforme vocês podem ver nas fotos e já é de costume, houve também muita cerveja, refrigerante e comida. É verdade que a reunião teve vários desfalques, pois a parte campinense do grupo não pode ir. Entretanto, firmaram-se coisas de fins administrativos, comentou-se as novidades que viram no blog do grupo logo mais.
Reunião muito prazerosa, ela mais uma vez nos mostrou que nossos laços de amizade vem se tornando cada vez mais fortes. Que esse espírito pedure por muito mais tempo.
Fotos: acervo pessoal.

08/09/2011

Sobre "Verão"

Enveredando ainda pelo mundo da literatura fantástica, eis mais um conto. Na verdade, este já foi feito há algum tempo, mas só agora comento um pouco a respeito com vocês. Verão nos traz o lamento de Petra, uma jovem que encontra alguém capaz de fazer de tudo para viver o amor ao seu lado. Entretanto, Petra carrega algo estranho no corpo, no sangue, que faz com que todos se afastem dela ao saber. Cauê, o então pretendente, mesmo sabendo desse problema, decide seguir em frente. Que fará então Petra? Será que amor vencerá essa forte barreira? É o que o leitor desvendará.
Provavelmente disponibilizarei este conto logo mais para a avaliação de vocês. Até mais.

03/09/2011

Livro I; Cap. XXI: Após 4 meses, a libertação

Ocorre que foram quatro meses que se passaram no mais absoluto obscuro, ninguém sabia o que acontecia do lado de fora, esbravejaram nos primeiros dias, mas logo viram que nada poderiam fazer. Contavam o tempo rabiscando traços nas paredes, tentavam alguma pouca comunicação através dos ecos do corredor que dividia as celas. foi assim até que chega a porta de Milo uma moça coberta de panos - visivelmente um disfarce. A angústia da prisão o fazia desconfiar daquele gesto. Será mesmo que estão nos libertando? Entre morrer enclausurado e buscar a verdade, Milo seguiu com a segunda opção.
Solto pela estranha moça, logo Milo reparou que se tratava de alguém conhecido: era Kittie. A clériga da deusa das trevas, Nami, havia sido derrotada no torneio em Kandarah Maior. Ora, então por que ajudava os nossos aventureiros?
- Mais tarde explico. Temos de libertar os demais, ajude-me com seus dotes.
Assim foi. um por um, todos foram libertados e todos tomaram o mesmo choque ao se deparar com Kittie. Não apenas por causa das suas atitudes, mas por sua aparência lamentável. 
Uma atadura cobria-lhe o olho direito; desfazendo-se do disfarce, via-se claramente que uma manga da vestimenta pendia como se ali faltasse o braço esquerdo. 
- Escute, Clériga - falou Gimli. - O que aconteceu a seu corpo?
demorou-se um pouco olhando o chão, com palvras quase mudas balbuciou.
- Rorudan. Tortura. Logo saberão. 
Não havia tempo a perder, venceram os soldados que faziam a vigília, saíram do castelo pegando de novo o caminho a tão misteriosa Vila Parn.

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