"Ascensão e queda": romance de estreia!

Saiba como adquirir seu exemplar.

Contos de Wander Shirukaya

Para aqueles que querem conferir o que tenho escrito, dêem uma olhada aqui!

Tergiverso

Sensualidade em forma e conteúdo aguardando sua visita.

O híbrido e a arte

Animes, cinema e literatura

Procurando entrevistas?

Amanda Reznor, André Ricardo aguiar, Betomenezes... Confira estes e tantos mais entrevistados por Wander.

14/06/2013

Silêncio Interrompido em Itambé dia 15/06!


Amanhã em Itambé teremos mais um evento com a mão do movimento Silêncio Interrompido (PE).  O evento contará com lançamentos de livros, bate-papos e o final terá, como sempre, o sarau. Estarei por lá. A quem estiver de bobeira e quiser ver o que a literatura da Mata Norte pernambucana anda produzindo, dê um pulinho lá. Confira a programação.

SILÊNCIO INTERROMPIDO - INTEGRAÇÃO CULTURAL

PROGRAMAÇÃO

TARDE:

(13H – 17H) EXPOSIÇÃO DE ARTES VISUAIS
- Fotografias de Marcos Guedes
- Acervo Memória nas Ondas das Mídias Livres
- Emanuel Guedes com releitura de obra de artes.

(Local: Biblioteca Municipal de Itambé)

(13H – 14H) MOSTRA DE AUDIOVISUAL
- Paulo Leminski - Ervilha da Fantasia (29 min)
- Manoel de Barros - Caramujo-Flor (21min).

(14:30h – 15:30 h) TEXTOS POÉTICOS:
- ESTÉTICA DO LAHARSISMO com Luis Serguilha : Poeta, Crítico e Ensaísta. (Portugal)

(16h – 17h) Lançamento dos Livros & Roda Literária:

Autores conversão com o público sobre as experiências de publicação independente na região da zona da mata norte.

- “Goiana Revisitada – MSI” com Ademauro Coutinho, David Borges, Geisiara Lima, Philippe Wollney, Wander Shirukaya e Wendell Nascimento .

- “Clube do Conto da Paraíba” com Wander Shirukaya

- “Poemas de um eu cretino” com Philippe Wollney

(Local: Biblioteca Municipal de Itambé)

NOITE:

(19:00H) RECITAL COM OS POETAS:

• André de Pina (Carpina)
• Cris Souza (Carpina)
• Bringa Poeta (Tracunhaém)
• Enoo Miranda (Nazaré da Mata)
• Andersom Coelho (Nazaré da Mata)
• Álvaro Goés (Timbaúba)
• Geisiara Lima (Itambé)
• Adelson (Itambé)
• Maria José Galdino (Itambé)
• Emanuel Jorge (Itambé)
• José Alberto (Itambé)
• Jaíres (Itambé)
• Wander Shirukaia (Itambé)
• Ademauro Coutinho (Goiana)
• David Borges (Goiana)
• Edson Henrique (Goiana)
• Wendell Nascimento (Goiana)
• Philippe Wollney (Goiana)

(Local: Biblioteca Municipal de Itambé)

(21h – 21:40h) Apresentação do Rapaziada Voz Ativa [R.V.A]
(Local: Biblioteca Municipal de Itambé)

SERVIÇO:

Quando:
15 de Junho [próximo sábado] a partir das 13h.

Onde:
Biblioteca Municipal Monteiro Lobato, Praça Profº Maria José de Sá de Andrade, Centro, Itambé. [Referência: Praça da Bibliotaca].

Quanto:
Entrada Franca.

Apoio:
Porta Aberta
Iapôi Cineclube
Ponto de Cultura Alafiá

Realização:
Silêncio Interrompido
Prefeitura Municipal de Itambé


04/06/2013

Pé (e arte) no chão (parte II)

A arte, o bem e o mal

Seguindo com a nossa discussão, voltamos a falar sobre o maniqueismo/ binarismo que tanta polêmica cria quando observamos a recepção de uma obra. Tomamos como ponto de partida, para quem não leu, a celeuma envolvendo o fato de Valesca Popozuda ter virado tema de dissertação de mestrado. Como propusemos, toda a discussão em torno de assuntos como este vêm da nossa incapacidade de organizar nosso pensamento de forma que não seja maniqueista. Sendo assim, acaba se tornando natural que "sacralizemos" tanto a arte como a cultura em si, posto que a ideia de algo "sagrado" nos traz conotação positiva e contributiva para nosso engrandecimento como seres humanos. E é exatamente aí que mora o problema.
Há milhares de anos possuimos dentro de nós tal tendência. Platão buscava o Belo (não aquele cantor horroroso), o elemento que fosse perfeito, único, e muito dessa visão platônica influencia até hoje nossa concepção de arte. Trocando em miúdos, arte tem a ver com perfeição, algo tão bem feito que só pode ter tido uma mãozinha divina durante sua concepção. O resultado disso tudo é que tendemos a considerar como arte tudo aquilo que, de algum modo, nos vincula a um engrandecimento espiritual, independente da religião cultuada, como se arte fosse uma espécie de stairway to heaven, um caminho para atingirmos Deus, o Nirvana, etc. 
Pois bem, esta tendência não parece de toda má, há milhares de exemplos que fazem questão de ressaltar essa relação entre arte e algo divino. Repare as contruções dos templos católicos ao longo da história, os arquitetura gótica; tambérm vale lembrar que, em muitas culturas, os registros literários tidos como "primeiros" ou "mais importantes", eram compostos por pessoas ligadas ao clero, como  os sermões comuns do Puritanismo norte-americano ou os de Padre Antônio Vieira aqui no Brasil. Arte e religião andam de mãos dadas, graças a influência expressiva da segunda em nossas vidas, o que acaba causando certa confusão e nos impulsionando a ver toda expressão artística da mesma forma. O que não atender a esta nossa concepção de arte, não será obviamente arte. Simples assim. E então, o que fica além desta visão unilateral apresentada? Como ficaria a obra de Soasig Chamaillard (foto)? É o que veremos no próximo capítulo de nosso bate-papo. Até lá!


Confira também a parte I aqui.


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