"Ascensão e queda": romance de estreia!

Saiba como adquirir seu exemplar.

Contos de Wander Shirukaya

Para aqueles que querem conferir o que tenho escrito, dêem uma olhada aqui!

Tergiverso

Sensualidade em forma e conteúdo aguardando sua visita.

O híbrido e a arte

Animes, cinema e literatura

Procurando entrevistas?

Amanda Reznor, André Ricardo aguiar, Betomenezes... Confira estes e tantos mais entrevistados por Wander.

30/04/2012

Escritora Janaína Rico (DF) lança livro em Jampa

Olha aí, pessoal:
 
A Livraria Leitura e a Editora Underworld convidam para o lançamento e noite de autógrafos do livro "Ser Clara" da autora Janaina Rico.

Dia 04/05 às 19:30h na Livraria Leitura do Manaíra Shopping - João Pessoa


O livro traz a história de Clara, uma jovem brasiliense, de
27 anos, que está envolvida com os preparativos do casamento de sua melhor amiga. Durante a festa conhece um médico rico e famoso. Porém, acaba se envolvendo com um colega de adolescência. Mal sabe ela os obstáculos que viverá pela frente até que consiga decidir o que quer da vida.

25/04/2012

Livro II; Cap. IV: Parn, a cidade sem magia

Eis que todos empunharam suas armas e, livres do perigo do dragão-fantasma, seguiram pela imensa alameda que srvia de entrada paera a Vila Parn. Já lhes chamou muito a atenção uma coisa:
- Não tem ninguém por aqui!
Milo vai sorrateiramente um pouco à frente do grupo, na sua função de batedor, e se impressiona pela desolação da paisagem. O vento soprava quase sem força, a neblina também era rala, nem de longe lembrava o denso lençol que se firmava por toda a ponte. A arquitetura antiga estava toda comprometida, exibindo os anos a que a vila se submeteve a esse pesar. Eis que, no chão, Milo percebe uma tonalidade diferente daquele verde esmaecido a que estavam se habituando: manchas, muitas manchas entre um roxo e um marrom gasto, misrturado entre a areia e uma quantidade enorme de pedrinhas brancas. Dankill se aproxima e analisa o solo. Facilmente iodentifica as pedrinhas.
- Parece que as últimas pessoas que estiveram aqui salgaram todo o chão. 
Legolas e os demais logo perceberam que então aquele era o motivo de não haver nenhuma planta nos arredores. nada crescia, o sal parecia sacramentar algum ritual ou massacre - ou até os dois. Quanto às manchas, Dankill foi categórico: sangue coagulado. 
Entre o medo e a curiosidade, todo o grupo andou poucos metros até se deparar com a maior construção da vila: um templo. Pelos símbolos  religiosos às portas e janelas, Zephir logo deduziu:
- Haruma...

20/04/2012

Como foi o Sarau do Café em Verso e Prosa



Grandes amigos leitores deste blog, cá estou eu pára um pequeno parecer sobre como foi o Sarau do Café em Verso e Prosa da última terça, em homenagem ao Núcleo Literário CAIXA BAIXA
Primeiramente: saiumatéria sobre o sarau em vários jornais de João Pessoa, mas um deles disse que o homenageado por Suzy Lopes e cia. seria o "Poeta Caixa Baixa". Achamos o ocorrido muito engraçado, visto que CAIXA BAIXA não é um poeta, e sim um grupo de contistas, ficcionistas, ensaístas, historiadores, cineastas, juristas, críiticos literários, jornalistas, bebuns e... poetas. Claro que não é necesario citar isso tudo numa nota de jornal, mas um poquinho de informação nunca fez mal a ninguém, não é verdade?
De mais a mais, começando por volta das nove da n oite, boa parte desse grupo se fez presente para receber os louros de homenageado. Lá estávamos este que vos fala, Thiago Lia Fook, Bruno Gaudêncio, Gustavo Limeira, Letícia Palmeira, Cyelle Carmem, Joedson adriano, Romarta Ferreira e Laudelino Menezes. Nomes da litPB também estavam por lá, como Lau Siqueira e Ed Porto. Todos com suas cervejinhas e com biquinho calado para assistir às performances da atriz Suzy Lopes, declamando poemas e trechos de prosas dos caixabaixenses. Destaque para a declamção inspirada de "Agora é tudo azul", da pequena Romarta Ferreira - e à luz de velas, diga-se de passagem. Tudo isso contou com um esquema inusitado. Por todo o bar, o Empório Café, várias caixas confeccionadas com fotos e poemas aguardavam leitura. A maior das caixas serviu de dado, girada à exaustão por Suzy para sortear aquele autor que seria declamado. Após isso, o microfone foi aberto e lá soltamos o verbo, como sempre, junto a todos os amigos e convidados que lá estavam. Já em vias de conclusão, todos riram e aplaudiram muito os vídeos do CAIXA BAIXA, destacando sempre o já sucesso "Teu nome", poema de Thiago Lia Fook graciosamente interpretado por Betomenezes (vídeo que você confere ao fim desta postagem). 
Enfim, terminou um sarau muito divertido e que, com certeza, deixou as bochechinhas de cada um de nós vermelhas de lisonja e certos de que, quem sabe um dia, cheguemos a ser caixa alta. Até lá, vamos nos divertindo e sorrindo pra esse povo que conhece e gosta da nossa lira ferina. Nosso nome não é suave. É isso aí.



Fotos: (1) Da esquerda pra direita: Letícia Palmeira, Gustavo Limeira, eu, Bruno Gaudêncio, Suzy Lopes, Thiago Lia Fook, Romarta Ferreira e Cyelle Carmem, sob as lentes de Bruno Vinelli; (2) Suzy lendo o conto de Romarta à luz de velas.

16/04/2012

CAIXA BAIXA no Sarau do Café em Verso e prosa amanhã!



o projeto “café em verso e prosa” organizado pela atriz suzy lopes que já faz parte do calendário cultural da capital paraibana comemora nesta terça-feira dia 17, sete anos, e oferece aos seus frequentadores um bolo de poetas e escritores, trata-se do “caixa baixa” – núcleo literário formados por vários escritores paraibanos ou radicados na paraíba, que visa criar um espaço privilegiado de trocas, de experimentação de escrita e movimentar ainda mais a literatura de nosso estado.
o sarau acontece há sete anos mensalmente e tem sempre um homenageado ou uma temática que cria uma linha vertente para a noite em uma performance de abertura da atriz suzy lopes e seus convidados. realizada essa primeira parte, o palco e o microfone são entregues ao público que pode recitar poesias de seus poetas preferidos ou de autoria própria, o que quase sempre acontece.
esta edição será mais que especial, começando pela comemoração dos sete anos do evento, o que mostra que é um evento que merece mesmo ser comemorado, pois sete anos já é um tempo considerável e muita coisa já aconteceu em seu palco poético, cada edição é uma celebração da poesia em sua forma mais importante de ser, na boca de quem lê e sente a emoção que as palavras trazem.
é comum no café em verso e prosa ser estendido um varal com poesias no tema, porém terça-feira será diferente, desta vez o varal será em forma de caixa para fazer uma brincadeira com o nome do grupo que é tema da noite, estão sendo confeccionadas por diacisa lopes, 20 caixas com imagens, poemas e trechos de prosa do grupo homenageado nesta noite, e estas caixas ficarão espalhadas pelas mesas do empório café, o que é muito legal, pois desta forma, tanto as pessoas podem levar estas caixas como um presente da noite, como pode escolher em sua mesa o poema que quer ler da caixa.
o caixa baixa foi formado em janeiro de 2011, seus integrantes alimentam um blog na internet que pode ser visitado pelo link http://caixabaixa.org, escrevem em revistas e jornais além de seus próprios blog’s. muitos poetas e escritores passaram pelo caixa baixa desde sua criação, atualmente a caixa contém: betomenezes, bruno gaudêncio, bruno r. r. santos, cyelle carmem, gustavo limeira, jairo cézar, joão matias, joedson adriano, laudelino menezes, letícia palmeira, mirtes waleska, romarta ferreira, thiago lia fook braga e wander shirukaya. entre eles há comunistas, direitistas, esquerdistas, poetas, contistas, ateus, evangélicos, agnósticos, espíritas, católicos, budistas. é um bando de jovens com fome de escrita, experimentam e se arriscam escrever de tudo, de contos de fantasia a poemas parnasianos, de críticas pós-modernas a teatro armorial, de filosofia oriental a física quântica. embora todos sejam muito jovens, o grupo no modo geral tem se destacado dentro e fora do estado, alguns já foram publicados, como bruno gaudêncio, betomenezes, bruno santos, cyelle carmem, jairo cézar, joedson adriano, letícia palmeira, wander shurakaya e outros premiados como gustavo limeira, betomenezes e bruno gaudêncio. estes jovens escrevem com seriedade. optam por encarnar um erro tipográfico, a letra miúda dos contratos, a redação ilegível do vestibular. são o caixa baixa e se dizem banais, e se assim não fossem, seriam caixa alta.

Suzy Lopes.

Texto retirado do blog do CAIXA BAIXA

14/04/2012

Desencapetando o riso (parte IV)


Ah, que saudade daquele humor inocente...

Bem, amigos, cá estou para analisarmos um pouquinho mais o que há de certo/errado com o humor, com a comédia, com o riso no mundo das artes. O subtítulo que evocamos aqui hoje é para comentarmos um discurso que tem sido muito famoso nos dias de hoje, visto que estamos seguindo uma tendência um tanto rigorosa para que não sejamos "ofensivos" com aqueles que não nos são iguais. As implicações desse discurso são simples: humor tende a ser rechaçado, pois caçoar dos outros não tem (ou não deveria ter) graça nenhuma. Entretanto, se repararmos direitinho, o chiste se mistura a generalizações e estereótipos desde muito tempo (peço desculpas por não ter dados que nos mostrem desde quando isso acontece). Na piada  acima vemos que há menção a deficientes, fato que pode ser ofensivo. A meu ver, temos de destacar uma expressão aqui: pode ser, não é, necessariamente. Já foi dito uma vez que rimos desse tipo de piada por causa de certo "alívio" que ela nos causa, do tipo "puxa, ainda bem que não foi comigo", de modo semelhante a quando rimos de alguém que tropeça no meio da rua (você riu da mulher de laranja?). Isso necessariamente não implica em repúdio ao alvo da piada, o que acontece desde sempre. Não há, acredito eu, motivos para se sentir saudade daquele tempo do humor "menos apelativo". Não é de hoje, por exemplo, que brincamos com os portugueses, assim como eles brincam conosco, brasileiros. 
Um bom exemplo desse discurso e que já vi em várias redes sociais é gente dizendo que "bom mesmo era na época do Chaves, pois não tinha dessas coisas". Talvez a coisa seja aí mais para "naquele tempo eu não percebia que tinha dessas coisas".
Bullying (todos os personagens são sacaneados; Kiko por ser "burro", Chiquinha por ser baixinha, Chaves por ser pobre, D. Clotilde por ser velha e assim por diante), violência contra a criança (Chaves apanha direto), incitação à inadimplência (Seu Madruga não paga o aluguel, Jaiminho mal entrega as cartas por mera preguiça), são muitas as "acusações" que, se quiséssemos, poderíamos utilizar para dizermos que não gostamos do seriado, mas, no entanto, ele é o ganha-pão do SBT há décadas, repetindo a mesma fórmula. Resumindo: parece que as nossas convicções morais estão confundindo um pouco as coisas. Um humorista que faz piadas com negros, por exemplo, nem sempre será um daqueles racistas que lhe negam um emprego por causa da sua cor; um que faça piada sobre deficientes nem sempre será aquele homem que estaciona na vaga dos cadeirantes ou que finge que está dormindo para não lhe dar lugar no ônibus. Assim, como tudo nessa vida, parece que nossa principal deficiência tem sido a falta de bom senso. Reflitamos. 



 Confira também a parte 1 , a parte 2 e a parte 3.


09/04/2012

Livro II; Cap. III: A ponte dos desejos

Ao perceber que Legolas havia se tornado uma flor, Zephir somou dois e dois:
- Esperem! Vejam que essa ponte tem um encantamento. Tudo que desejamos aqui se torna realidade!
- Pedirei então o melhor machado, quero o mais poderoso que puder portar!
As palavras de Gimli foram prontamente atendidas, entretanto, sem muito sucesso. Em meio aos ataques do dragão-fantasma, sacou o novo machado, brandiu-o contra o inimigo e não viu efeito algum.
- Zephir, acho que você está errado!
- Não amigo. Como viria um machado para suas mãos se essa não fosse uma ponte dos desejos?  Veja: Quero que Legolas deixe de ser uma flor e volte a ser humano!
Imediatamente a flor explodiu-se em pétalas, de onde surgiu o valoroso guerreiro das florestas, são e salvo.
Todos riram do companheiro, mas por ouco tempo, pois o dragão não cessava em suas investidas, chegando a ferir gravemente Milo. Que fariam então para fugir?
- Vamos! Corram todos! Nossas armas não funcionam contra essa critura!
E então Zephir desejou chegar logo ao outro lado da ponte, desaparecendo das vistas dos amigos. Mais prático, dankill pediu que o dragão-fantasma desaparecesse dali também. A forte neblina ainda encobria o caminho, agora tranquilo. Resolveram fazer um pedido conjunto, para que todos chegasse ao fim da ponte, mas não antes de passar algmas horas correndo como se a ponte não tivesse fim. Desejo realizado, a neblina deixou que os heróis entrevissem a tão falada vila:
- Parn... Finalmente!

03/04/2012

Desencapetando o riso (parte III)

É sempre bom respeitar os mais velhos?


Vamos nessa para mais uma postagem da série sobre riso, humor e comédia nas artes. Hoje mostraremos algumas palavras sobre a comum idéia de que existem coisas que são intocáveis e que jamais devem ser satirizadas/ parodiadas/ canonizadas. Já falamos na postagem anterior um pouco sobre isso, mostrando que algumas mudanças históricas por que passamos criou uma "demonização" do riso em si. Essa demonização se propaga até hoje, criando um repúdio enorme ao humor. A questão mais específica aqui é: um cânone é intocável?
Nos útlimos tempos a grande autora inglesa Jane Austen tem "sofrido" maus bocados nas linhas de novos escritores que dispuseram-se a parodiar suas obras. Os mashups têm se tornado muito famosos, mas comumente têm sido rechaçados pelas nobres academias de letras e por muitos intelectuais que vinculam essas obras à subliteratura. Estaria eu dizendo que estas novas obras são novos cânones? Evidente que não; basta observar direitinho que, por comporem uma linha de aceitação mais direta (e rentável), muitas vezes a qualidade literária que tanto prezamos é deixada de lado. Bom, não nos importa agora avalia-los. O que tento mostrar é que essas obras de humor paródico necessariamente não implicam obras ruins. Para exemplificar, por que não observar o que a tão parodiada Jane Austen pensa? Bom, como ela já não está entre nós, resta-nos entender um pouco de seu pensamento através de seus próprios escritos.
Katherine Morland, a protagonista de A abadia de Northanger, vive numa cidadezinha pequena onde pouco se tem pra fazer além de ler os livros da estante dos pais. Essa prática cria uma leitora viciada em romances góticos, tão viciada a ponto de fazer com que ela viva fantasiando uma aventura envolvendo todos os clichês deste tipo de história. Um conhecedor da lira ferina da autora perceberá logo a marionete que a protagonista vira em suas mãos. Tudo isso para quê? Para parodiar os romances góticos que tanto dominavam a sua época!
Assim, o que veremos neste romance é uma chuva de frustrações que tem a intenção de fazer com que o leitor ria. Sendo a ironia de Austen tão sutil quanto conhecemos, isso pode não ficar tão claro à primeira vista. Mas uma vez percebida, prepare-se para o riso. Pouco importará se Katherine terá um final feliz com seu par amoroso; a graça em ver uma mocinha descobrindo a vida adulta se metendo em confusões por sua imaginação fértil já se incrustrará no leitor. E quanto a questão que levantamos aqui? Ora, será que, se Austen, uma das escritoras mais respeitadas por sua qualidade e importância, parodiava toda uma tradição literária do séc. XIX, por que um escritor contemporâneo não pode fazer o mesmo com uma de suas obras? No fim das contas, os aspectos temáticos pouco importam, pois qualquer julgamento passaria apenas pelo gosto do leitor, a qualidade literária só será comprovada avaliando-se os procedimentos estéticos utilizado por aquele que "ousa" satirizar o cânone. 
E então, o que me dizem? A seção de comentários é de todos vocês! No mais, deixo um videozinho de uma pouco conhecida adaptação fílmica do livro, só para deixar vocês instigados. Amplexos.




 Confira também a parte 1 e a parte 2.






















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