Contos de Wander Shirukaya
Para aqueles que querem conferir o que tenho escrito, dêem uma olhada aqui!
Procurando entrevistas?
Amanda Reznor, André Ricardo aguiar, Betomenezes... Confira estes e tantos mais entrevistados por Wander.
30/03/2010
Nova seção: Crônicas de Otherland
27/03/2010
Em Goiana...
| Me mandaram por email a programação de festividades que estão rolando em Goiana, aqui pertinho, esta semana. Quarta, 24 Fórum Regional de Cultura da Mata Norte A partir das 9h Local: Sesi Quinta, 25 Palco Pernambuco Nação Cultural A partir das 20h Local: Avenida Nunes Machado Observa e Toca – Seletiva Mata Norte Sexta, 26 Palco Pernambuco Nação Cultural A partir das 20h Local: Avenida Nunes Machado Observa e Toca – Seletiva Mata Norte; Encerramento com show de Josildo Sá Sábado, 27 Cortejos A partir das 7h Local: Concentração na entrada da cidade Clube Carnavalesco Misto Lenhadores de Goiana Filarmônica 28 de Junho Orquestra de Frevo Revoltosa Orquestra Popular da Mata Norte A partir das 16h Orquestra Euterpina Juvenil Nazareno (CapaBode) Bloco Caravana Andaluza Maracatu Carnavalesco Misto Leão Coroado Maracatu Burras Vencedoras Pretinhas do Congo de Goiana Orquestra 22 de Novembro Associação Musical Euterpina de Timbaúba Palco Pernambuco Nação Cultural A partir das 20h Local: Avenida Nunes Machado Banda Musical Saboeira Família Salustiano e a Rabeca Encantada Ticuqueiros Nando Reis (SP) Domingo, 28 Cortejos A partir das 16h Local: Concentração na entrada da cidade Maracatu Estrela Brilhante de Recife Maracatu Leão Dourado Maracatu Estrela da Tarde Boi Jardim Maracatu Leão Vencedor de Chã de Alegria Maracatu Coração Nazareno Cavalo Marinho Estrela Brilhante de Condado Palco Pernambuco Nação Cultural A partir das 17h Local: Avenida Nunes Machado Palavra Cantada Sociedade Musical Curica Sérgio Cassiano Fim de Feira Segunda, 29 Palco Pernambuco Nação Cultural A partir das 20h Local: Avenida Nunes Machado Desafio de Cantadores Terça, 30 A partir das 17h Local: Concentração na entrada da cidade Encontro de Caboclinhos |
26/03/2010
O fechamento de um ciclo
Agora que o um fim se mostra a mim, já posso vislumbrar um novo começo. Vejo que será um cenário ainda fortemente influenciado pelos eventos do primeiro, mas aponto também alguns rumos mais diferentes. Estou preparando um novo texto, acredito que será um conto, mas não afirmo com exatidão, que discutirá sobre música. De certa forma, os posts em tratamos de morte e arte foram movidos por estes meus estudos. Aguardem mais notícias em breve.
25/03/2010
Teaser de "Balelas" (final)
"Como pode? Tão linda e inteligente fazer uma coisa dessas? Acabaram-se realmente todos os valores. O pai, o marido, a irmã chorando no meio das pessoas vorazes a assistir a assassina ir a júri popular. O filho de três meses era o único que não tinha vindo. Pudera. Tinha sido violentamente esmagado por vinte e duas marteladas enquanto dormia. Sonhe com os anjos, meu filho. No mesmo dia a polícia recebe a visita do assassino. Oi, bom dia. Vim me entregar. Acabei de matar o meu filho".
14. Vida de cão
"Um silêncio estridente. O cão dormia junto à casinha, a frente estava limpa, as flores do canteiro já de pijama. A porta encostada. Abri, nada de diferente. Sim, havia algo de diferente. Ao seguir Dario percebeu uma bela melodia, triste, envolvente, tal qual canção de ninar. A mesma dos assovios? Corredor adentro, chocou-se ao ver pela entrada do quarto, ao som da caixinha de música o antebraço branco, inerte, decorado com apenas uma única gota vermelha. Deus..."
15. Canções de confortar cadáveres
"Dito e feito uma caveira. A pele branca, chupada para dentro, olhos fundos e boca rachada. Os cabelos alvos se viraram, com algum custo a velha parou de cantar. Finalmente me pareceu que interagia com o mundo, acho que se irritava com a música vinda do outro lado.
- Por que me atrapalhas, meu senhor?
Ainda trêmulo respondi:
- Desculpe, senhora. Não era minha inten...
- É o motivo de meu canto que te intrigas?"
16. A carta
"Eu me sinto bem, mas sei que é só por enquanto. Só por agora. A dama negra. Viu-me. Puxou-me: “Relaxe, vire-se e pegue minha mão”. “Mostre que me ama e que somos mais que unha e carne”, dissemos. Hora do torpor, da amálgama, C21H22N2O2. A lâmina já foi engolida. Eu a abraço como criança que abraça a mãe, caímos no abismo. Viagem ao wireless; rigor mortis".
24/03/2010
Livros
22/03/2010
Arte: a morte é o começo? (parte II)
Pior (ou melhor, dependendo de como você avalia as coisas) é quando a morte do artista é trágica. Existem trocentos exemplos, cito agora o Jeff Buckey. Até onde sua morte por afogamento é crucial na avaliação de sua obra? E se ele estivesse vivo até hoje? Teria a mesma repercussão, ao passo que artistas consagrados o citam sempre como principal influência?
Próximo episódio explico meus pensamentos. Por hora, vamos de vídeo do grande Jeff, que, convenhamos, morto ou não é excelente.
21/03/2010
Arte: a morte é o começo?
If I were dead
Would my records sell?
Could you even tell
Is it just as well?"
The Samashing Pumpkins, "Heavy metal machine"
Caros amigos, divagava eu aqui com meus botões sobre um assunto interessante, e que todo aquele que gosta de uma boa obra de arte já deve ter parado alguma vez para pensar: artista bom é artista morto? Muitas vezes me pergunto isso, quando me deparo com vários casos em que determinado artista só consegue o tão sonhado lugar ao sol, ou seja, seu reconhecimento, quando já está morto. Billy Corgan está certo ao cantar os versos acima, pertencentes à canção Heavy metal machine, dos Smashing Pumpkins (foto)? discutiremos isso nessa nova série de posts do blog. Amanhã mesmo volto para já explanar algo mais sobre o assunto. ^^
16/03/2010
A fúria cotidiana (parte II)
15/03/2010
13/03/2010
Teaser de "Balelas" (parte III)
9. Pastor vs. pastor
"O pastor descansava na frente de um casebre, dava um trago num cigarro enquanto contemplava a paisagem paradisíaca. Tudo parecia perfeito, mas o seu cajado caiu no chão, o barulho assustou uma ovelhinha que tava perto, lá ia ele acalmar ela. Viu então um vulto observando ele. Nossa! E o que vem depois, tio? Calma que eu vou contar!"
10. Um anoitecer de 26
"Sou meio lerda, estabanada, demoro para processar os acontecimentos. Ontem foram muitos. O tato, os olhares, tudo foi mais intenso. Por que parou? Hoje me chama de falsa, essas coisas. Nunca fui dissimulada. Ele é que me olhava com aquele olho buliçoso enquanto eu arrumava a cama, o quarto
11. A violoncelista
"As baforadas são meio simbólicas. A vida também se esvanece conforme se traga. E conforme se traga a dor, o amargo cresce nos ferindo o pulmão, sustentado por doces desvarios. Como as arcadas, uma causa tensão, outra relaxa. O corpo sendo preparado para sair, meu corpo não treme, cumpre seu dever. Eu no quarto. Érica ria. Eu chorava. Os dois na sala. Por que isso, meu Deus do céu? Calma, calma. Não é bom fazer besteira. Foi o que fiz.
A crina arruinada, Rodrigo, meu professor, ficou meio chateado... Érica ria. Vendo que desculpa não adiantava, eu me contive. Mais uma vez. Várias e várias vezes".
12. A neblina
"Não era novidade para ninguém da rua que éramos uma família decadente, e não tanto pelas finanças. É certo que esta casa enorme para duas pessoas está maltratada, carcomida – agora digo a mamãe que isso tem a ver com essa neblina. Que neblina, sua louca? Está piorando, é? Já não basta o que me fez a vida toda? E segue com a conversa de que não me expulsa por pena, por eu não ter para onde ir ou quem me aceitasse. Ela sabe que não havia pose para manter, a vizinhança toda soube, então acho que deve ser pena mesmo. Pena, é claro! Afinal, a família não é capaz de aceitar como normal tal comportamento. Mas foi por amor! O que fizemos foi por puro amor. Pena ter desaguado nesses dias que parecem infindáveis noites, cobertos de uma neblina que me enferruja e atrofia os ossos diante da janela; sensação de saudade..."