"Ascensão e queda": romance de estreia!

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Contos de Wander Shirukaya

Para aqueles que querem conferir o que tenho escrito, dêem uma olhada aqui!

Tergiverso

Sensualidade em forma e conteúdo aguardando sua visita.

O híbrido e a arte

Animes, cinema e literatura

Procurando entrevistas?

Amanda Reznor, André Ricardo aguiar, Betomenezes... Confira estes e tantos mais entrevistados por Wander.

28/05/2011

Anos 00: o que houve? (parte XIII - final)


Enfim, chegamos ao termino de mais uma série de posts, esta visando fazer pequenas observações que contrariam o saudosismo comum que ouvimos nas mesas de bar. Não, não são os anos 60/ 70/ 80/ 90 que são perfeitos, não só neles se fazia música. Passram por aqui muitos artistas, mas tenham a certeza de que há muito mais a ser descoberto que, por um motivo ou outro, não chegou às nossas orelhas. Como último exemplo, trago a francesinha que mostra que nem só de esterilidade e efemeridade vive a música pop.
Émilie Simon tem conseguido fazer belos trabalhos ao longo de sua carreira, tendo inclusive eu ficado tentado a trazer aqui não este álbum, mas seu predecessor, Végétal (2006). Entretanto, com The big Machine (Foto - 2009), a moça parece ter achado a sua batida perfeita. O disco é, ao contrário de seus outros, cantado em inlgês (o que artisticamente parece não ter prejudicado em nada) e é recheado de belas canções que transitam entre o dançante e o pop alternativo. Sim, amigos, aqui é possível cair na pista (The cycle, Raibow) sem se achar ridículo; outra coisa interessante é o ar sombrio que permeia algumas canções, como o carro-chefe Dreamland. Enfim, para aqueles que tem medo do pop e acham que só heavy metal salva, há aqui uma lição de como ser romântico sem ser piegas, como ser inteliente sem ser pedante, como ser divertido sem se humilhar. Vai um clipe da cantora para vocês, encerrando a conversa na certeza de despertar em vocês a vontade de buscar coisas novas. Moral da história: não é porque o mercado nos impõe tanta cvoisa ruim que a nossa vida tem passado em branco. O sol só brilha para quem abre as janelas e persianas (ficou meio Paulo Coelho, mas a idéia é essa mesmo). Até mais.




27/05/2011

Como foi o Sarau do Caixa Baixa



Saudações, amigos. Trago para vocês um breve resumo de como foi o primeiro sarau organizado pelo núcleo literário Caixa Baixa. O resultado foi muito bom, o públçico presente teve cerca de duas horas de algo fora dos padrões, já que além de sarau, o evento foi um varal literário, com poesias dos integrantes do grupo penduradas para quem se dispusesse a ler, e mais o lançamento de vários livros, estes também dos integrantes do Caixa Baixa. A repercussão tem sido bastante produtiva, com direito a uma pequena matéria no jornal matutino da TV Cabo Branco - PB. Esperamos que este tenha sido o primeiro de uma leva de magia e arte aos olhos, ouvidos e corações dos paraibanos. No mais, deixo em primeira mão um pequeno vídeo que fiz, em que o grande Jairo César lê seu poema "O papel", que fora posto junto aos de outros poetas, nos banheiros da Estação Ciência, em João Pessoa, como parte do projeto Poesia Privada. Apreciem, meus amigos.




Foto: acervo pessoal.

23/05/2011

I Sarau do Caixa Baixa

Atenção, amantes da literatura. O Núcleo Literário de jovens escritores do estado da Paraíba, que atende pelo nome Caixa Baixa,  realizará no Salão Panorâmico do Estação Ciência - Cabo Branco, João Pessoa - PB, às 19:00h, o seu primeiro evento de literatura, divulgado como I Sarau do Caixa Baixa. Os integrantes do grupo (eu incluso), estarão lá para leitura de contos e poemas, além do bom e velho microfone aberto à espera de novos poetas. Apareça por lá e tenha uma bela noite regada a muita arte (espero que tenha uma cervejinha também). Enjoy!

21/05/2011

Criticando e sendo criticado

A postagem de hoje serve para algumas observações, que infelizmente são da teoria de todos, mas nem sempre se apresentam na prática do dia-a-dia. Deparei-me com fatos curiosos nos últimos tempos acerca de críticas a trabalhos dos mais diversos segmentos, mas com reações um tanto desastrosas. Não pretendo defender o crítico, nem tampouco o criticado, apenas explicitar algumas condutas que deveriam ser levadas em conta. 
Amigos, convenhamos, criticar é necessário. A vida sem crítica se tornaria insuportável e descambaria para um abismo onde ninguém teria capacidade de avaliação, escolha e aprimoramento de suas particularidades, por mais diversas que possam ser. A idéia do "faz-melhor-não-critique" também não se apresenta como boa pedida, já que não é necessário ser médico para criticar eventuais falhas deste, por exemplo, do mesmo modo que os leigos também podem dar o seu plá quando o assunto é literatura. A fazmelhornãocriticagem entrava a liberdade de expressão por que tanto lutamos. Entretanto, isso não dá direito de se achar como único ser possível para expressão, ainda mais diante de alguém que possua conhecimento mais específico sobre determinado assunto. Em outras palavras, o ponto de vista do leigo pode conviver sem muito problema com o do especialista, sem necessidade de chiliques por parte de qualquer um deles. No mais, vale ao que critica, especialista ou não saber que do momento que ele expõe seu ponto de vista, estará propenso à novas críticas; isso faz com que busquemos cada vez mais um bom senso na hora de criticar algo/ alguém. 
Quanto a ser criticado, o que vale é a percepção de que, desde que não se parta para ofensa de cunho pessoal, o crítico pode se expressar como bem entender, cabendo ao criticado o discernimento para perceber o que lhe é útil, bem como o que requer uma réplica de sua parte. Virginia Woolf (foto), por exemplo, escrevia crítica com acidez e com uma linguagem quase poética (algo cada vez mais condenável nos dias de hoje); isso não a impediu de fazer crítica, mesmo com muita gente tendo interpretações errôneas ou se ofendendo com seus textos. Ora, não caiamos na puerilidade de achar que o fato de que alguém tem algo contra nós signifique que ele seja totalmente contra nós. Pensar desta maneira destrói a cordialidade e entrava nossoa própria capacidade de filtrar críticas no intento de um progresso.  Talvez este post pareça um tanto confuso, mas sua função principal já está bem destacada. Avaliar como se portar no jogo crítico é algo simples, que nossos egos muitas vezes querem complicar. Observemos o que andamos falando e o que falam de nós sem estrelismos ou ataques epilépticos (com todo respeito a eles). O mundo já esteve perto de acabar várias vezes, uma hora dessa acaba mesmo e perdemos nosso tempo dando dimensões exorbitantes a coisas que nem sempre seriam dignas de serem comentadas. Enfim, boa sorte a nós que temos tido coragem de dar a cara a tapa.


19/05/2011

Poesia pra dar em doido!


Boa tarde a todos os (poucos) amigos que visitam este humilde blog. Retomo as postagens por aqui primeiramente pedidndo descilpas pela atualização vagarosa, que tem sido relacionada a problemas de ordem pessoal. Procurarei então colocar mais coisas por aqui para não deixar o blog às moscas. 
Bom, de mais  a mais vamos à notícia: estive ontem na noite de abertura da IV Semana da Luta Antimanicomial de João Pessoa - PB, acontecida no Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira. O interessante e inusitado desta vez foi a iniciativa do louco - e bom - poeta Lau Siqueira (foto), que resolveu trazer à todos o seu livro Poesia sem pele naquele lugar. Quebrando com aquela velha formalidade típica de lançamentos de livros, o evento foi bastante lúdico, o que parece ter trazido grande satisfação aos presentes. Comentou-se também, por meio das palavras do poeta, o estranhamento causado por parte da crítica com a idéia de visitar um manicômio para o lançamento de poesia. Neste sentido, tudo me pareceu ter sido uma maneira bela e eficiente de chamar a atenção para a pessoa que vive em núcleos de apoio psiquiátrico, geralmente excluídas (mais do que nós) da sociedade. O resultado foi muito bom.
O evento contou com a presença de uma turminha de peso para a arte, como Linaldo Guedes, como também do mundo político-administrativo, como o atual governador paraibano Ricardo Coutinho. A ilustre (ou deveria dizer ácida?) presença do Caixa Baixa também marcou; estiveram lá além do que vos apresenta esta matéria Félix Maranganha, Joedson Adriano, Guga Limeira e Jairo César - este último tendo ficado na incumbência de apresentar a todos o livro de Lau. Curioso desta apresentação foi a rápida, repentina e barulhenta chuva que chamou a atenção de todos, sem ter tirado o brilho do evento. No saldo, tudo correu muito bem. Parabéns ao poeta Lau Siqueira pelo lançamento, esperamos que mais atitudes interessantes como esta apareçam em João Pessoa e alhures.

O blog de Jairo César, Escritos no ônibus, também comentou este evento. Passe lá e confira!

Foto: acervo pessoal.

04/05/2011

Entrevistando Aline Vieira



Mais um flashback aqui no blog, desta vez trago pra vocês uma entrevista fita com a Fotógrafa Aline Viera,  em Janeiro de 2009 (como o tempo passa, não é?) Bom, vamos a ela:
Blog Itambé Rock - O Blog entrevista hoje a artista Aline Vieira, fotógrafa recifense q vez ou outra aparece pela nossa vizinha Goiana. Conversamos com ela sobre essas coisas de artista. Que coisas? Leia abaixo:




Blog Itambé Rock - A fotografia vista como arte não é tão difundida quanto a musica e a literatura, por exemplo. Vc concorda com isso? Por quê? 
Aline Vieira - Acho que ela pode ser difundida sim. Depende da "mente aberta" do fotográfo... Se ele fica preso a algo específico do tipo que só fotografa coisas, ou pessoas... Não gosto de restringir na-da. Mente aberta para o acesso da música, literatura e das fotos. Para mim elas tem um conjunto, gosto de conciliar...
Exemplo: levo um mp4 para me inspirar, depois tiro fotos diversas. Com elas editadas, me inspiro, faço um poema - outro prazer particular... 

BIR - Entendo. Mas eh uma pena q a fotografia nao tenha a mesma repercussão que a música, não?

Aline - A fotografia não tem essa facilidade de acesso que a música tem. As pessoas gostam de imagens principalmente quando existe a união de textos, músicas, com as fotos. Hoje em dia, vale mais uma pessoa com curso do que o dom e habilidade que ela possui. Bem, eu não tenho curso, mas sei dos meus dons (não sou modesta); é claro que sei da minha necessidade de aprimoramento, ela tem ocorrido com o passar dos anos, meses, dias...
Tudo influi. TUDO.

BIR - Algum projeto em mente para este ano?

Aline - Projeto na fotografia para ser constituído é como um livro, leva um tempo para você criar algo, até porque quando se faz exposição de fotos você tem que ter um tema, e minhas idéias ainda estão muito misturadas, com mais tempo, poderia criar algo... Aqui em recife, se você corre atrás, eles lhe ajudam muito com esse "ponta-pé" para exposições



BIR - Vai haver pontapé na poesia, já q vc diz q faz poemas tambem?

Aline - Penso em criar um livro. Mas tudo isso, para mim, tem que ser com cautela, perfeccionismo rola solto na minha mente.


BIR - Qual a mensagem q vc deixa aos leitores daqui do Blog?

Aline - Que para saber sobre uma "boa foto", é só reparar aos detalhes, a junção do fotógrafo do fundo da imagem, o que ele quis captar, o que ele viu, e o que ele quer que você veja. Abrir a mente é chave.

BIR - Obrigado, menina! 

Aline - De nada (:

Fotos cedidas pela artista

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