23/07/2010

Livro I; Cap. XI - 30.000 peças de ouro?

- Trinta mil peças de ouro? - abalou-se Zephir ao saber na bilheteria do porto de Dornkill quanto custaria sua viagem para o Sul.
- É melhor a gente desistir.
- Sua cambada de pobres! Como pensam em atravessar o mar e não tem dinheiro! - esbravejou Hildegard.
- Ora, Hildegard. Se você é tal rico por que não paga pra nós?
Hildegard se calou, talvez por não compreender aquilo como uma ofensa, mesmo assim pondo a sua mão na bainha da espada em forma de intimidação. Gimli logo se intrometeu e evitou desastres, dizendo que pecisavam de um meio de arrumar o dinheiro se quisessem mesmo ajudar o bardo e descobrir osegredo da Vila Parn. Quanto ao cantador, observava a tudo ainda tímido, mas desprendeu-se da conversa por pensar estar sendo observado. Olhou para os arredores, todo o porto parecia em paz, nenhuma anormalidade.
- Vamos embora, disse ele. - Acho que vamos precisar trabalhar por uns tempos para...
Um sejeito imponente chama a atenção nas imediações, trajando uma imensa e imponente armadura cor de vinho, tapando cada contímetro do corpo também muito grande, musculoso, como se notava. Ele se aproxima do grupo.
- Saiam do meu frente!
- Quem você pensa que é para falar assim com a gente?
- Hildegard tem razão, bradou Dankill. - Ninguém aqui fez nada pra você falar assim.
- Mas eu falar da jeito que eu quiser, e saiam do meu frente senão serão presas!
- Calma, General Heidegger! Por favor, acalme-se.
o rapaz do balcão da bilheteria o convenceu a se acalmar. Minutos depois o forte cavaleiro deixou o porto mau humorado como chegou. Zephir então foi procurar saber mais sobre o tal Heidegger com o bilheteiro.
continua...

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