28/05/2011

Anos 00: o que houve? (parte XIII - final)


Enfim, chegamos ao termino de mais uma série de posts, esta visando fazer pequenas observações que contrariam o saudosismo comum que ouvimos nas mesas de bar. Não, não são os anos 60/ 70/ 80/ 90 que são perfeitos, não só neles se fazia música. Passram por aqui muitos artistas, mas tenham a certeza de que há muito mais a ser descoberto que, por um motivo ou outro, não chegou às nossas orelhas. Como último exemplo, trago a francesinha que mostra que nem só de esterilidade e efemeridade vive a música pop.
Émilie Simon tem conseguido fazer belos trabalhos ao longo de sua carreira, tendo inclusive eu ficado tentado a trazer aqui não este álbum, mas seu predecessor, Végétal (2006). Entretanto, com The big Machine (Foto - 2009), a moça parece ter achado a sua batida perfeita. O disco é, ao contrário de seus outros, cantado em inlgês (o que artisticamente parece não ter prejudicado em nada) e é recheado de belas canções que transitam entre o dançante e o pop alternativo. Sim, amigos, aqui é possível cair na pista (The cycle, Raibow) sem se achar ridículo; outra coisa interessante é o ar sombrio que permeia algumas canções, como o carro-chefe Dreamland. Enfim, para aqueles que tem medo do pop e acham que só heavy metal salva, há aqui uma lição de como ser romântico sem ser piegas, como ser inteliente sem ser pedante, como ser divertido sem se humilhar. Vai um clipe da cantora para vocês, encerrando a conversa na certeza de despertar em vocês a vontade de buscar coisas novas. Moral da história: não é porque o mercado nos impõe tanta cvoisa ruim que a nossa vida tem passado em branco. O sol só brilha para quem abre as janelas e persianas (ficou meio Paulo Coelho, mas a idéia é essa mesmo). Até mais.




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