Eis que a fuga se deu, e, durante esta, Kittie explicou que fora torturada por Rorudan e pelo General Heidegger, chefe das tropas de Kandarah. Como não colaborava, acabou perdendo um olho e um braço. Isso a fez revelar que os aventureiros estavam atrás da Vila Parn, o que causaou a prisão deles logo na chegada ao continente do Deserto Verde. Havia ainda dúvidas entre o grupo: parte acreditava que Kittie realmente estava ajudando o grupo, fato que se comprovaria pela contribuição dela na fuga da masmorra do castelo de Junichiro. Por outro lado, alguns do grupo levantavam a hipótese de ser tudo mais alguma tramóia, já que Kittie era uma clériga das trevas. Afinal, por que o interesse de Kittie em ajudar o grupo rumo à Parn? O conflito estava plantado. Dormiram desconfiados durante a jornada, Kittie não apresentou nenhum comportamento estranho, inclusive ajudando em eventuais batalhas. Durante essas o grupo viu sua nova arma. A antiga espada-estrela não mais era manuseada, dando lugar a uma espada aparentemente comum. O fato é que era um ladra das nove vidas, que ao acertar com perfeição um ponto vital do oponente, podia lhe tragar a alma para dentro da espada. Isso causaou ainda mais cautela aos componentes do grupo.
Já próximo à vila, Dankill, Zephir e os demais se deparam com um rosto conhecido.
- Finalmente os encontrei - bradou Karina.
- Sua mizera! - Hildegard, arquiinimigo da clériga, prontramente mandou que os demais se afastassem. Teriam um duelo justo para ver quem merecia permanecer vivo.
- Mas Hildegard, não precisamos de um embate, ela está em desvantagem, ignoremos.
- Vão na frente, saiam daqui e depois alcanço vocês!
Depois de muito relutar, acabram seguindo seus berros para que seguissem sem ele.
- Vamos confiar, falou Milo, Hildegard é forte, voltará são e salvo.
Enquanto todos se distanciavam seguindo à vila Parn, os dois clérigos se olhavam face a face, sacando suas espadas:
- Esperei tanto por esse momento...
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