03/09/2011

Livro I; Cap. XXI: Após 4 meses, a libertação

Ocorre que foram quatro meses que se passaram no mais absoluto obscuro, ninguém sabia o que acontecia do lado de fora, esbravejaram nos primeiros dias, mas logo viram que nada poderiam fazer. Contavam o tempo rabiscando traços nas paredes, tentavam alguma pouca comunicação através dos ecos do corredor que dividia as celas. foi assim até que chega a porta de Milo uma moça coberta de panos - visivelmente um disfarce. A angústia da prisão o fazia desconfiar daquele gesto. Será mesmo que estão nos libertando? Entre morrer enclausurado e buscar a verdade, Milo seguiu com a segunda opção.
Solto pela estranha moça, logo Milo reparou que se tratava de alguém conhecido: era Kittie. A clériga da deusa das trevas, Nami, havia sido derrotada no torneio em Kandarah Maior. Ora, então por que ajudava os nossos aventureiros?
- Mais tarde explico. Temos de libertar os demais, ajude-me com seus dotes.
Assim foi. um por um, todos foram libertados e todos tomaram o mesmo choque ao se deparar com Kittie. Não apenas por causa das suas atitudes, mas por sua aparência lamentável. 
Uma atadura cobria-lhe o olho direito; desfazendo-se do disfarce, via-se claramente que uma manga da vestimenta pendia como se ali faltasse o braço esquerdo. 
- Escute, Clériga - falou Gimli. - O que aconteceu a seu corpo?
demorou-se um pouco olhando o chão, com palvras quase mudas balbuciou.
- Rorudan. Tortura. Logo saberão. 
Não havia tempo a perder, venceram os soldados que faziam a vigília, saíram do castelo pegando de novo o caminho a tão misteriosa Vila Parn.

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More