"Ascensão e queda": romance de estreia!

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Contos de Wander Shirukaya

Para aqueles que querem conferir o que tenho escrito, dêem uma olhada aqui!

Tergiverso

Sensualidade em forma e conteúdo aguardando sua visita.

O híbrido e a arte

Animes, cinema e literatura

Procurando entrevistas?

Amanda Reznor, André Ricardo aguiar, Betomenezes... Confira estes e tantos mais entrevistados por Wander.

29/03/2012

Sobre "Cemitério de trens".

Mais um conto para a aonda sem pé nem cabeça que estou escrevendo. Aqui temos em Cemitério de trens um casal (já perceberam como adoro casais?) que, após uma farra daquelas, dorme num antigo cemitério de trens, abrigando-se da chuva. O problema surge quando a protagonista acorda e se vê perdida em outra época, ao lado de um rapaz mais estranho ainda, que nem sequer fala sua língua. Desenrola-se sua busca por uma maneira de voltar e compreender o que lhe acomete. Impressionante como, a cada dia, deixo ainda mais a verossimilhança de lado, pelo menos ao modo clássico de ver a coisa. Os elementos mais absurdos tem surgido e trazido imenso prazer em sua fatura. Acho que tudo isso ainda renderá muito.



26/03/2012

Como foi a 3ª edição da FLIBO


De 21 a 25 de março deste ano, na cidade de Boqueirão, no Cariri paraibano, ocorreu a III FLIBO - Feira Literária de boqueirão. Estive por lá para deixar minha fala na palestra "Lirteratura Contemporânea e as novas mídias de comunicação", bem como para lançar meu livro de contos, Balelas. Além de mim, muita gente boa também apareceu, fazendo com que o evento fosse um total sucesso. 


As palestras aconteceram duirante as tardes na Câmara Municipal da cidade, sempre contando com bom público e rendendo bons debates. Os assuntos foram dos mais variados; tivemos desde aspectos da Literatura de Cordel da atualidade (com o cordelista Manoel Monteiro) a depoimentos que misturaram teoria e emoção ao falar de como ser um bom crítico literário (com Hildeberto Barbosa Filho). Além do lançamento de Balelas, o amigo e poeta Jairo Cézar deu uma prévia do que está vindo com seu Rapunzel e outros poemas da infância e Bruno Gaudêncio chamou o público para debater o porquê do nordeste se apegar tanto ao que se conhece como regionalismo na literatura. Isso mostra que o núcleo CAIXA BAIXA continua firme e forte com presença nos grandes eventos da região. Também tivemos convidados vindos de outras bandas, como o grande poeta baiano José Inácio Vieira de Melo, que mandou bem num recital só seu ao término da feira, e a escritora Janaína Rico, de Brasília, que mostrou muita simpatia e angoriou muitos simpatizantes para o seu projeto "Ler está na moda". 
Evidentemente, o evento ainda teve muito mais, falar o nome de todos os presentes seria criar uma enorme epopéia, mas fica aqui o registro da grande festividade que foi a feira em todos os instantes, nas oficinas de arte e literatura, na poesia declamada - ou aboiada - em plena feira livre da cidade como nos shows que marcaram as noites de todos os que visitaram Boqueirão nessa ocasião. resultado? Muitos amizades formadas/ formando-se, cultura para o povo (e de graça!) e muita diversão. Desde já agradeço à Mirtes Waleska Sulpino e toda a equipe responsável pela manutenção de tão precioso evento. A literatura, tenho certeza, agradece e aguarda ansiosa os anos vindouros. É isso aí.

 Fotos: (1) Sanfona e poesia rolando em plena feira livre de Boqueirão; (2) Público lotando a Câmara durante as palestras; (3) Hideberto Barbosa Filho; (4) José Inácio Vieira de Melo autografando seu Roseiral; (5) Tarcísio Pereira (PB), eu e Carlito Lima (AL); (6) Com Janaína Rico, autografando Balelas.

19/03/2012

"Balelas" sendo lançado em Boqueirão - 24/03!




Palestra Literatura Contemporânea e as novas mídias de comunicação
Com Wander Shirukaya (PB)
Data: 24/03/2012 | 15h | CEFAR
 
Saudações, pessoal. Essa postagem serve para informar que neste fim de semana, mais precisamente dia 24, sábado, estou lançando meu livro de contos, Balelas (Mutuus, 2011), durante a Feira Literária de Boqueirão - FLIBO 2012, que este ano homenageia Loudes Ramalho e Bráulio Tavares. Na opotunidade, ministro também a palestra "Literatura Contemporânea e as novas mídias de comunicação". Sondo assim, apareçam e espero que apreciem o evento como um todo.

Serviço:
 
Título: Balelas
Autor: Wander Shirukaya
Número de Páginas: 104
ISBN: 978-85-64722-05-7
Fomato: 14x21
Preço: R$ 28,00


17/03/2012

Desencapetando o riso (parte II)


Vamos nessa, sem mais delongas, com o início da nossa discussão sobre o humor nas artes. para tanto viajaremos um pouquinho no tempo para entender o porquê do título desta série. As manifestações populares sempre primaram por brincar com tudo, sem propósito muito especial que não fosse realmente rir. Para tanto, alguns elementos comuns era quebrados, em especial, éticos. Entretanto, a percepção desse humor despretensioso como algo que induzisse à libertinagem foi se tornando cada vez mais preocupante para aqueles que detinham o poder, fato que se agravou com a consolidação da igreja no poder, durante a idade média. A então "carnavalização" de tudo e todos passa a ser mal vista, com a argumentação de que o riso é um pecado e/ou porta para o inferno. Lembremos aqui que não se via discurso algum que dissesse que Jesus ria, impondo aos seguidores da bíblia uma postura de submissão e seriedade, a que estamos submetidos, de certa forma, até hoje. Em suma, a diversão popular foi "demonizada", e era preciso evitar o pecado, nem que para isso o clero devesse usar a força. 
A demonização do riso, com a idade média, ganha dimensões tão fortes que isso criou nas gerações que se sucederam um ranço que persiste até hoje, o que existem coisas que são intocáveis (que não podem ser satirizadas) e não têm graça nenhuma. Por hora, estou apenas levantando afirmativas, sem procurar uma posição (espero chegar a alguma ao fim da série com ajuda de vocês, leitores). 
Chegamos então a nosso questionamento atual. Essa demonização do riso foi também satirizada em nossos tempos, aqueles que já assistiram ao filme Dogma (1999), tem um grande exemplo de um filme que não só satiriza como induz a reflexão sobre inúmeros temas - em especial, o riso.  Deixo vocês com uma cena desse grande filme para que reflitam enquanto não chegamos a nossa próxima aventura em busca do desencapetamento do riso. Será nossa missão bem sucedida? É o que veremos em breve.Infelizmente não encontrei a cena com legendas. Trata-se de um pronunciamento da igreja dizendo que quer tirar dos fiéis a idéia de "cristo sofredor" e mostrar que "ser religioso também é legal" (qualquer semelhança com o pensamento hodierno de algumas vertentes religiosas não é mera coincidência). Enfim, comemtemos. Bye bye.





Ah, leitura recomendadíssima para o debate:

BAKHTIN, Mikhail. A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de
François Rabelais. Tradução de Yara Frateschi Vieira. São Paulo/Brasília: Hucitec/Editora
Universidade de Brasília, 2008.






14/03/2012

Desencapetando o riso (parte I)



Saudações, grandes amigos que visitam este blog! Hoje trago para vocês uma nova série para discussão de algo bastante... Divertido! Sim, rir é bom demais, rir é essencial, rir é a essência do ser, rir é...
Uma pouca vergonha?
Pois bem, a discussão que apresento nesta série é para falar do preconceito conrtra o riso. Talvez você possa estar se perguntando se isso existe, e respondo sem pestanejar: não só existe como é uma tendência que atravessa gerações e mais gerações. O objetivo aqui é ilustrar diferentes vertentes do humor dentro da arte e tentar entender porque o humor, até mesmo fora das artes, é tão mal visto.
Para introduzir a discussão, deixo para você a seguinte reflexão: os seus gostos e preferências são engraçados? Você acredita que uma obra séria não pode ser engraçada? Você considera um humorista um artista "inferior"? Em tempos de reclamações exacerbadas sobre a qualidade do humor a que somos expostos, acredito que pensar direitinho sobre essas questões é algo bastante pertinente. Observe a foto dessa postagem para se inspirar. Mãos à obra.

12/03/2012

Livro II; Cap. II: A flor de pessoa

Após o suspiro de Dankill, como num passe de mágica, Hildegard se erguera dentre o barro, limpou o rosto e praguejou contra os deuses e o mundo, tendo percebido que fora assassinado por sua rival, mas voltara à vida.
- Mizera! Quem foi o idiota que me ressucitou?
Não gostando muito da idéia de te de gastar suas energias em busca de vingança, matando quem o "matou", Hildegard também resolveu vingar-se daquele que lhe trouxe essa missão. Recolheu a espada que estava fincada em seu jazigo e rumou em busca de pistas.
Enquanto isso, o embate com o dragão fantasma na ponte continuava. Legolas incentiva seus amigos a lutar.
- Vamos, amigos, temos de arranjar um jeito de destruir esse monstro.
- Não temos como, melhor fugir, parece que nossas mágicas não funcionam. - falou Milo.
- Se não quer ajudar, suma!
- Que arrogância - intrometeu-se Gimlli. - Queria que você fosse uma flor de pessoa!
Os demais já seguiam o exemplo de Milo, correndo ponte adiante, entre a neblina, quando perceberam que o amigo Legolas tinha sido vítima de algo. Dankil entãio pára e ri:
- Que é isso? Nosso amigo virou uma flor!

06/03/2012

Jairo Cézar lança livro novo dia 24

Amigos, saiu no G1 esta matéria que exponho quase na íntegra (a data do evento mudou para 24/03)  sobre o lançamento do mais novo livro do caixabaixoso Jairo Cézar:


O livro infantil “Rapunzel e outros poemas da infância” será lançado no dia 24 de março em João Pessoa. O paraibano Jairo César Soares é autor da obra e disse que o livro é na verdade um livro-ponte. "É um livro que leva a outros livros”, afirmou.
O lançamento acontece a partir das 17h na Livraria Leitura, no Manaíra Shopping. O livro tem 72 páginas e 25 poemas. As ilustrações coloridas são de Tônio e as em preto e branco são do artista plástico João Batista.
A ideia de colocar ilustrações em preto e branco é para que as crianças possam colorir, tornando o livro interativo. “Sei que é um produto produzido em série, mas, de certa forma, será sempre um livro único, pois cada um dará suas próprias cores aos poemas”, disse o autor.

Serviço
Lançamento do Livro Rapunzel e outros poemas da infância
17 de março às 17h
Livraria Leitura - Manaíra Shopping
Preço do Livro – R$ 35



01/03/2012

Sobre "Devir"

As primeiras incursões na ficção científica começam a se exibir. Neste novo conto, apresento a história de um robô especial, o único modelo fabricado, também o que mais se aproxima em semelhança com o ser humano. Este robô se depara com uma cena absurda: ao retornando de um tempo em stand by, ele vê que algo acabou com todos os humanos. O robô agora vasculha a cidade onde vivia à procura da cientista que a criara, desesperando-se à medida que recolhe dados da situação. Devir é, como já é de se esperar de um conto com apenas um personagem, bastante triste e desolador. Vejamos o que ele rende doravante.


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