"Ascensão e queda": romance de estreia!

Saiba como adquirir seu exemplar.

Contos de Wander Shirukaya

Para aqueles que querem conferir o que tenho escrito, dêem uma olhada aqui!

Tergiverso

Sensualidade em forma e conteúdo aguardando sua visita.

O híbrido e a arte

Animes, cinema e literatura

Procurando entrevistas?

Amanda Reznor, André Ricardo aguiar, Betomenezes... Confira estes e tantos mais entrevistados por Wander.

31/01/2010

Ser contista é seguir um caminho solitário

Aqui vai mais um lamento do que uma postagem em si. Lamento informar, mas aquele que deseja seguir o caminho da arte deve se acostumar com o sofrer e a sua desvalorização. Amplie tudo isso se você for contista. Prepare-se, o caminho é solitário, as pessoas não valorizam e poucas pessoas ligadas à literatura tem o mesmo gosto. Se você é poeta, independente de ser bom ou mau, achará seu grupo de iguais. Porém, infelizmente, contistas não caem docéu (acho que mal nascem na Terra). Falo isso por muitas vezes mostrar alguns textos paraas pessoas e elas simplesmente dizerem um "legal" - isso quando falam alguma coisa. Não sei bem se isso é complexo de Narciso, mas muitas vezes você se sente um pouco triste por não conseguir atingir aquele leitor. Isso é fatal para muitos contistas, que acabam escolhendo outro tipo de arte ou desistindo de tudo no fim. Apesar desse amargo que carrego nesse sentido, algo maior me faz seguir, não penso em parar de escrever, não importa o resultado. O motivo? Ainda há mesmo que poucos, leitores que sentiram aquilo que esperava, mais além até do planejado para meus leitores imaginários. Essas pessoas conseguiram atravessar os portões de um mundo fragmentado mas de sentido, essas pessoas se sentiram felizes, apesar da confusão inicial. A essas pessoas, não tenham dúvida, deixo meu obrigado; meus narradores (ou narradoras) também.
^^

30/01/2010

Sobre "A neblina"


Mais um conto se prepara para deixar a barriga da mãe, ou melhor, a mente maluca de seu criador. A neblina é um conto pesado, creio que até agora dispute com A carta o título de meu conto mais lúgubre e funesto. o conto mostra a história de amor vivida pela protagonista (mulher de novo no centro), que vive às turras com a mãe, que se envergonha profundamente do comportamento da moça.

"Minutos após, eu ainda em êxtase, ela invade o quarto. Sua vagabunda! Sua puta! Essa foi a educação que eu te ensinei? Mas a culpa não foi minha, mãe! Foi ele! Ele que não resistiu aos meus encantos. Você viu, foi? Viu como é que se geme? Não devia atrapalhar esse meu ato de amor. Cala a boca, sua... Ato de amor, sim. Por que não? Você não sabe o que tá falando, sua infeliz! Amor, sim, amor, amor, amor, a... "

Este é o trecho em que a mãe a flagra no quarto em pleno ato libidinoso, digamos assim. A cena é forte, o choque de gerações incomoda quem lê. À primeira vista, é tudo de extremo mal gosto, mas logo o leitor de posse das informações implícitas se surpreende. De qualquer forma, não é um texto fácil neste sentido, bastante dark, por assim dizer.
Espero escrever algo mais light para dar uma equilibrada logo mais. Mas isso só os deuses da literatura me incitarão a fazer.

29/01/2010

Entrevistando Jany Ryoko


No auge da cena rock itambeense surgiram muitas caras novas para se juntar aos veteranos. Jany Ryoko (fotos) faz parte desta geração. Ficou conhecida por integrar a que se pode dizer ter sido a primeira banda de heavy metal em Itambé, que apesar da vida curta conseguiu chamar um pouco a atenção e revelá-la para si mesma. Falamos com ela por e-mail e o resultado você confere aqui e agora no blog.



1 - Fale um pouco de você e sua experiência como cantora para os que ainda não te conhecem.

Chamo-me Janielly dos Santos Lima, sou mais conhecida como: ‘‘Jany’’ e por outros pelo pseudônimo :‘‘Lady Ryoko’’, ou simplesmente Ryoko.

Tenho 21 anos, estou cursando Licenciatura em Química pelo IFPB (Antigo CEFET-PB). Gosto de ciências, gosto muito de estudar, gosto de cantar, assistir desenhos, escrever, gosto de jogos virtuais, gosto da natureza, dos animais. Sou uma garota que valoriza muito o interior das pessoas.

Na música, cantava desde meus oito anos de idade, algumas músicas infantis que todo mundo já cantou.

Aos meus 19 anos me interessei pelo canto de ópera (Minha principal influência em fazer isso, foi quando eu assisti um DVD e vi a ex- vocalista do Nightwish ,Tarja Turunen, interpretando: The Phantom Of the Opera). Mas havia um pequeno problema: Não conhecia nenhum professor de técnica vocal daqui da cidade que trabalhasse com o canto clássico.

Então, através de um amigo que faz estudo de violão, conheci um professor que se propôs a me ensinar canto clássico canto clássico e erudito. Logo no início, meu professor disse que esse ramo do canto não era fácil, e que exigiria um trabalho muito maior do que o canto popular. Tenho muito a agradecer ao menino que me indicou ao professor de canto, e também tenho muito a agradecer ao meu professor de canto que me ensinou muitas coisas, me incentivou a seguir em frente. No decorrer das aulas e da prática, meu professor me classificou como sendo uma soprano-lírico com amplitude vocal de 3,4 oitavas. Um tempo depois, fui convidada para ser vocalista da Soul Sick por Bruno Taffarel.


2 - Você foi vista pela primeira vez como vocalista da banda Soul Sick, em Itambé.

Quais os seus planos para o futuro, já que a Soul Sick acabou?

A Soul Sick me proporcionou um bom crescimento em termos de técnica vocal e experiência ‘’física’’ com o mundo da música.

Tenho muito a agradecer a oportunidade que me deram, e foi através desta, que pude receber muitos elogios, carinho do pessoal que sempre estavam presentes nos ensaios da banda, carinho dos integrantes de outras bandas, e, sobretudo do público que me deu força e incentivo a dar continuidade ao trabalho que estava desenvolvendo junto com a Banda. Pude também sentir na pele as dificuldades enfrentadas pelas bandas de rock daqui da região. Gostaria muito de voltar a cantar numa banda de Metal (que utilize o estilo operístico no vocal). Infelizmente, no momento não estou com tempo disponível para integrar-me a uma banda novamente, pois banda exige tempo, responsabilidade e muita determinação.

Tenho outros projetos em mente, como a dar continuidade a minha carreira acadêmica, desenvolver futuramente um myspace para que outras pessoas conheçam um pouco meu trabalho de canto.


3 - Existe ainda preconceito com relação ao seu trabalho/ estilo de vida? Se sim, como você lida com isso?

Sim, existe. Tudo que não segue o padrão estabelecido pela sociedade, sofre discriminação.

Costumo viver a vida intensamente através da simplicidade e sabedoria, sigo meu caminho. Não ligo com opiniões de leigos. Porque justamente o preconceito, seja ele cultural, racial ou social nasce de uma opinião obsoleta daquilo que desconhecemos (uma espécie de julgamento).

E como diria Carlos Drummond de Andrade: ‘’Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias. Difícil é encontrar e refletir sobre seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado. E é assim que perdemos pessoas especiais. ’’


4 - Quais são suas influências musicais?

No vocal: Tarja Turunen (Ex- Nightwish), Simone Simons (Epica), Floor Jansen (Ex-After forever), Ana Mladinovici (Mágica), Vibeke Stene (Ex- Tristania), Anita Auglend, André Matos, Tobias Sammet, Christopher Lee, Amy Lee, Agnes Zaire, Rosana Lamosa, Inva Mula Tchako, Andrea Amorim, Lígia Ishitani (Rosa Íngea), Rebecca Cords (Ex-Aesma Daeva) etc...


5 - É inegável que a cena rock itambeense passa por espécie de hiato, um limbo. A que você atribui esta estagnação e que medidas você sugeriria para acabar com ela?

Esse assunto é delicado. No entanto, deduzo que se houvesse mais união entre os integrantes que querem que o movimento do Rock cresça primeiramente aqui e na cidade, e futuramente para fora. Mas como diria o velho ditado: ‘’Falar é fácil, difícil é fazer’’. É isso... Deveria-se exitir estimulo, apoio, organização e Líderes!


6 - Você gosta de literatura? O que tem lido e o que recomendaria ao visitantes do blog nesse sentido?

Sim, gosto de literatura. Não sou muito de ler livros, mas sempre que tenho algum tempo, leio algum. Prefiro ler poemas e poesias, e também de escrevê-los.

Em se tratando de livros, o último livro que li foi: Assim falava Zaratustra (Frederico Nietzsche), gosto de romances, gosto também de livros que relatem aventura fictícia como, por exemplo, livros de vampiros e outros seres mitológicos, etc...

Recomendaria lerem: Fortaleza Digital.


7 - Recentemente Bruno Taffarel recebeu menção honrosa aqui no blog por seus trabalhos e você conviveu com ele na era da Soul Sick. Como foi essa experiência?

Foi especial. Como havia falado anteriormente, foi através dele que pude participar fisicamente no mundo da música, através da Soul Sick. Tenho boas recordações dos tempos de banda, dele, dos meninos... (Ítalo, Itallo, Ewerton, Fernandinho, Janielson...), do apoio de alguns integrantes de outras bandas, da galera que ia ver os ensaios...

Eram bons tempos....

Sempre lembro de algumas conversas que tinha com Tafa, e ele sempre focava seus planos futuros para a banda, e até alguns planos futuros para sua vida (Diria que a vida dele, grande parte é constituída pela música) com seu jeitinho meio misterioso e engraçado.

É através da música que despertamos para um mundo muito mágico, ao menos quando canto, eu sinto isso fluir em minhas veias, em minha respiração... A música não só é uma forma de arte, mas também é uma forma para nos libertamos de várias inquietudes da alma.

Resumidamente posso dizer que Taffarel é muito esforçado e mesmo diante das dificuldades, usa sua determinação para atingir seus sonhos. Eu o admiro muito!


8 - Deixe uma mensagem para o pessoal que visita o blog.

‘’Não só vence o mais forte, o mais rápido ou o mais inteligente, e sim aquele que acredita que pode vencer. ’’

^^

Fotos: acervo pessoal de Jany. Photoshop na foto 1: Wander Shirukaya

Pra compor é preciso preparo

Muitas vezes ouço as pessoas falarem que para se compor alguma obra basta que o sujeito use o seu dom, o que muitas vezes quer dizer que ele está jantando, fazendo cocô ou se afogando numa praia e voilá! Eis que a obra surge toda em sua mente e coisa e tal. Tudo bem, admito que o processo intuitivo, a partir das experiências cotidianas é importante, mas para mim nunca foi estranho se preparar para escrever uma letra, compor uma canção ou escrever um conto que sinta que seja aprazível. Alongo os dedos, assisto a algo que me direcione (ou não); procuro ouvir músicas que confirmem ou ironizem o que quero expressar. Taí: música, em geral, está quase sempre envolvida. nunca me incomodei de fazer coisa alguma ao som de bandas do meu agrado. Acho que por isso sempre cito bandas como influências na hora de fazer contos, cito escritores na hora de fazer música. não consigo fazer algo desentrelaçado; a cabeça ainda não aprendeu a separar estas coisas. Sendo assim, foi assim mesmo. Ponho posts desse tipo aqui por vez ou outra as pessoas próximas perguntarem como se dá meu processo de criação. Oportunamente farei mais comentários.
^^

28/01/2010

Vídeo flashback!

Mais um dos vídeos escondidos pelo youtube: Simbiontes -
Eu com a camisa do São Paulo! ^^

27/01/2010

As mulheres do Wander - parte I



Good Girls Go
to Heaven (Bad Girls Go Everywhere)

Dentro de meus contos escritos podemos ver com facilidade uma certa preferência pela mulher como centro das atenções, mesmo que ela não seja a protagonista. Além disso, vemos também com facilidade que há uma boa leva delas permeada por uma onda (ou deveria dizer tsunami?) de maldade. Elas são mesquinhas, implacáveis, egoístas, vingativas. não importa o motivo, a solução é bem clara e culmina em atos violentos. Descrevamos para vocês algumas destas mulheres:
A personagem central do conto Cabelos de sangue não tem nome. O que ela faz talvez também não tenha. Ela mata um homem que conheceu com golpes de tesoura no pescoço, não após ter ido para cama com ele. Durante a noite de amor ela, a remoer os dramas pessoais, decide que aquele homem tem que pagar, e pagar por tudo que já tinha acontecido a ela. Cru, fragmentado, mas recheado pela amargura de quem prefere cometer um crime para ver se vive feliz para sempre.
Em O laço, Bia é uma moça que vive um drama existencial por conta de sua paixão e por seu passado num orfanato. Descreve com grande ar de tristeza os longos anos como um cachorro ou cavalo mais velho, tendo de cuidar das crianças mais velhas. Para se ver livre do seu drama, uma bala só não foi suficiente. Diferente de Cabelos de sangue, aqui o final não parece feliz, parece apenas agtravar a condição da protagonista.
E o que dizer de Rita em A crucificação de Dona Morte, a escritora que vai à júri popular por ter matado o filho de poucos meses com 22 marteladas na cabeça ao amanhecer, sem nenhum motivo? Rita se entrega após o crime, com frieza, alegando ter matado o filho. Durante o julgamento, ela que por muito tempo se dizia culpada começa a se dizer inocente, aumentando a inquietação e a sensação de absurdo no leitor. A epígrafe, tirada da bíblia, contribui para essa revolta ao lermos o conto, funcionando ironicamente também. O final é totalmente inesperado.
Há mais casos violentos nos contos, mas esses já deixam claro uma coisa sobre a minha maneira de contar: a maldade, a violência em si contribui fortemente para um conto que cause inquietação ao leitor; para usar as palavras de Julio Cortázar, é o que ajuda a construir a tal "abertura" de que tanto fala, algo que possa fazer com que a situação narrada trascenda seu plano para saltar voraz para o universo particular do leitor. Breve tem mais! ^^

26/01/2010

Vídeo das cavernas

Vídeo clássico dos simbiontes em ensaio na oficina.

25/01/2010

As mulheres do Wander


Mais um dos anúncios para logo mais neste blog: comentários acerca de dois assuntos adoráveis, sendo eles mulheres e literatura. Porém, o principal propósito é explicar para o leitor do blog um pouco do meu processo criativo de contista. Visto que as poucas pessoas que tiveram acesso a algum conto meu (a maior parte não aparecerá por aqui no blog) tem percebido que as mulheres são sempre ou quase sempre o centro das atenções (muitas delas protagonistas, inclusive), desenvolverei pequenas análises a respeito. Espere e verão.

Bruno Taffarel de aniversário!



Hoje, 25 de janeiro, é aniversário de uma das maiores personalidades do cenário rock de Itambé e Pedras de fogo. Bruno Taffarel (foto) é conhecido em toda a região, sem exageros. Exemplo de atitude punk e juventude, tocou em quase todas as bandas/ projetos formados em Itambé (vejam o currículo abaixo) e dono de um som cru e nervoso. apesar do coma musical vivido pela cidade, Taffarel não esmorece e vive tentando a todo custo por lenha nas fogueiras do rock daqui. Fica registrada então a homenagem a um dos veteranos do mundo rock Itambeense. Parabéns, Bruno!!!


^^

Bruno Taffarel
Idade 26 anos
Atividades: professor de desenho (mangá), cobrador, Faixa laranja de Tae-kwon-do, músico.
Histórico de bandas: Sufoco, Simbiontes, Soul Sick, Engov's Band, Sonma, Grupo de Percussão de Pedras de Fogo, Red Arcadia, Boca de Urna, Nirvana Tribute.
Atualmente: Jam sessions para formar banda nova.
Foto: acervo pessoal

24/01/2010

Simbiontes: My generation

É uma pena que a banda não produza mais nada, mas isso não nos impede de curtir um momento nostálgico aqui no blog. Por isso, lá vai: Banda Simbiontes na 1 Festa da Itambé Rock House, em Itambé - PE, tocando a cover do The Who, My Generation.

Prog, indie e fusion: primos?

Logo mais aqui no blog vou comentar algumas viagens interessantes, porém absurdas (dependendo do ponto de vista). O objetivo é por você, leitor, para pensar até onde se tem reazão em alguns pontos. E, pra começar, começaremos falando de uma coisa que me veio à cabeça esses dias: rock progressivo, indie e fusion tem alguma coisa a ver? SInceramente, acho que estes tipos de música são primos um do outro. é o que tentarei mostrar em alguns posts logo mais. Comentem, plis.

22/01/2010

O que houve com o rock itambeense


O pessoal da mata norte pernambucana se acostumou a ouvir falar do movimento rock na cidade de Itambé nos últimos anos. Mas, de uma hora para outra, tudo mudou: não há mais um solo de guitarra nos arredores, nenhum vizinho ameaçando dar queixa pelo barulho da bateria, ninguem deixando a namorada de lado para pegar aquela linha de baixo mais complexa. A verdade é uma só, companheiros: Itambé parou. Wind Bees ae Soul Sick acabaram, projetos em desenvolvimento como Sonma e Red Arcadia esvaneceram-se e os Simbiontes (foto), banda de maior expressão no cenário, simplesmente vive há quase um ano na promessa de um possível ensaio Deus sabe quando. A que se atribui esse AVC artístico dentro da cidade? Falta de recursos, preguiça e desleixo por parte dos integrantes da cena ou a culpa é do Ruivo Hering? Convoco o pessoal da região a dar opiniões; também pretendo lançar algumas oportunamente.

Foto ilustrativa: acervo pessoal.

20/01/2010

As margens centrípetas da literatura em Goiana


Pois é, tenho que admitir que o título deste post é um pouco espalhafatoso, mas é bem o que traduz as palavras que exponho aqui hoje. A literatura na mata norte de Pernambuco vai muito bem, obrigado. Há para todos os gostos. Porém, há de se destacar que muito do que tem rolado de mais legal está no underground, como diria Paulo Ricardo. As cidades de Condado, Itambé, Carpina, Tracunhaém e, especialmente, Goiana têm se destacado nesse ponto. Tentarei falar delas sempre que possível por aqui, evitando, inclusive, rasgação de seda. Por hoje atenho-me a mostrar que a cidade de Goiana vai mesmo bem. A turma lá tem produzido muito, tendo destaque na área da poesia. encabeçados pelo pensador underground Phillipe Wollney (foto), não deixam passar nada de significativo. Isso explica o título do post: aqueles que vivem a margem engoplido o centro, dominando e representando uma manifestação autêntica da cultura. falaremos dele logo mais em breve, se der, até um por um dos vários poetas de lá. Aguardem.

19/01/2010

Sobre "Embrasse moi"


Parece que os dias estão bons para produção de material literário. É de lua, como dizem alguns. bom, mais um resultado dessa "lua" apareceu na noite de ontem. Embrasse moi é mais um conto em que a música costura os personagens, é também mais um conto onde o sentimento da ausência, a dor de perda é crucial na hora do impacto ao leitor. a primeira vista talvez possa ser um tanto cômico, visto nossa estranheza e apatia com relação aos sentimentos de um garçom que serve todo dia a mesma sobremesa para um homem decido a recomeçar a vida ao lado de sua amante, Alice.
Curiosidades: o conto foi inteiro regado pelo espírito de canções jazzistas como as de Fiona Apple e Casey Dienel. isso é recorrente em meu processo; estou semrpe ouvindo música e de certa forma ela acaba se enroscando no trabalho final (acho isso bastante saudável). A constante "me beija" é uma outra marca do texto, repetida em português ou em francês no nome da sobremesa especialidade da casa. Alice, por sua vez, é vaga, um pouco distante, porém misteriosa e sedutora (seu nome lembra o verbo aliciar = seduzir). tudo isso ajuda na hora de compor um ambiente misto de entretenimento e desolação, uma espécie de...

Agridoce.

18/01/2010

Sobre "Lucinha"


Quando eu preparava um novo conto inspirado em experiências pessoais, eis que me surge no juízo algo novo, mas que de certa forma também reflete a vida de guitarristas, músicos, artistas (acho que por isso foi dedicado a um amigo meu que sempre travou essa batalha entre viver de música e viver de sua música). Ainda aparando as arestas, mas com o miolo prontinho, Lucinha conta a história sofrida da guitarra homônima, quando depois de anos de prática nas mãos de seu dono, um roqueiro que prima pela grandiosidade musical, se vê tendo que que se apresentar num show de uma banda típica da indústria cultural. Sim, como disse, a protagonista no caso é a própria guitarra, o que me fez achar a história interessante. Sobre o resultado deste conto, espero que ele possa falar alto naquele artista desacreditado, pois o final feliz sempre depende de quem escreve a história. O final de Lucinha foi feliz? Esperem e verão.

17/01/2010

Anos 00 da música: o que houve?

Nessa época em que estamos não há como fugir: muitos tops e listas invadem blogs, jornais e revistas. Mas e aí? O que se pode tirar de verdade ou significativo destas listas, já que todos sabem que elas não devem ser levadas (tanto) em consideração? Talvez você discorde, mas vejamos: Lady Gaga foi sua favorita da década? Se foi, será que foi para todos (ou ao menos para a maioria)? E aquela música que só você e outro lá longe ouviram, mas que não saiu do seu player, onde é que fica? É, não parece boa coisa bolar uma lista - aqui, um mero blog fajuto já estamos com alguma dificuldade em estabelecer critérios para isso. Então, continuaremos ccom a conversa logo mais. Qual o propósito. Que critérios se deveria levar em consideração na hora de fazer uma lista que pudesse servir para mais do que alguns segundos de riso? Eis nosso ponto.

Conhece alguma lista? Mande para cá para discutirmos!

16/01/2010

Saudações!

Bom, aqui estou eu novamente em mais uma empreitada. Logo mais espero que este blog possa ter uma vida longa.
Sejam bem-vindos!


^^

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More