23/09/2010

Sobre "A violinista"

Finalmente mais um conto é "parido". Mais uma vez, a música é pedra fundamental, trazendo o insólito para dentro da situação vivida pelo protagonista. Estranho e engraçado: descobre que o casal vizinho tem práticas estranhas durante a noite, ouve golpes, gritos contidos ao extremo... e depois uma bela canção executada ao violino. A voz da curiosidade o joga para compreender, descobre um adultério, que acaba trazendo um desfecho que não pode mensurar, o sorriso nos lábios da moça vingada...
De tema suavemente erótico, o conto apresenta um narrador que pouco afirma, apenas presume, convidando o o leitor mordido pela curiosidade a descobrir os porquês. O violino incessante parece tocar o réquiem do prazer e da vingança.


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