13/12/2011

Livro I; Cap. XXIII: Hildegard é forte, voltará são e salvo

Ambos esperaram como loucos o momento do duelo final. Ele havia chegado. Ambos sacaram suas espadas bastardas e puseram-se em guarda, enquanto o grupo seguia viagem, ainda olhando para trás, desconfiados. 
- Hildegard vai se sair bem, vocês vão ver - milo comentava durante a caminhada. 
E o duelo começou já com um ataque muito forte do clérigo, fazendo sua rival, Karina, afastar-se e logo apelar para seus dotes mágicos. Surge então uma espada de energia que circula e atrapalha a movimentação de Hildegard. 
- Sua mizera! Morra!
Os brados do clérigo o faziam ir para cima com tudo, como é de costume, ignorando a dor dos golpes vindos da espada mágica que o perseguia e atingindo vorazmente o peito da armadura de sua inimiga. Ela caiu no chão se afastando mais uma vez. Já em guarda:
- Venha!
O dia lindo e as poucas e curtas árvores serviram de cenário para aquele embate. Correndo com toda sua força, Hildegard desferiu um golpe fatal - isto é, seria fatal se ele não tivesse caído na tática inteligente de Karina, que com um manejo de espada conseguiu então desarmá-lo. 
- Diga adeus, idiota.
o golpe seguinte atravessou o corpo do clérigo, que balbuciou suas últimas palvaras:
- Mizera...
Hildegard caiu desacordado; minutos depois estava morto. Karina observava tudo de perto. Tendo confirmado sua morte, limpou e embainhou sua bastarda, cuidando de enterrar o corpo do rival. Horas depois, lá estava, ao pé de uma árvore, o clérigo sepultado com todas as honras e pertences. Sua espada fincada na terra, tal como uma cruz. A moça saiu andando rumo a um lugar desconhecido. 
Enquanto isso, o grupo se depara com uma região de forte neblina, onde encontram uma ponte. Dankill:
- Se não erramos o caminho, finalmente chegamos. 
- Parn...

continua...

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